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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Porque sim não é resposta!

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Acho que toda criança que cresceu na mesma época que eu assistia ao “Castelo Rá-Tim-Bum”, já que o “Rá-Tim-Bum” só reprisava os episódios. Devo confessar que apesar da abertura fantástica do “Castelo...”, nada nunca me surpreendeu mais do que aquela engenhoca arcaica que iniciava o antigo “Rá-Tim-Bum”. Eu adorava a fuça daquele rato fazendo “tóin-tóin” quando ele saía da toca – aliás, eu gostava de tudo: Daquela bexiga que segurava uma bola de boliche, do trenzinho passeando, do macaco comendo a banana... Mas eu nasci numa época em que esse seriado estava com os dias contados e seria substituído por uma história com bruxas, “raios e trovões! – CABRUM”. Tá. Eu adorava aquela cobra cor-de-rosa metida e exibida que era a Celeste, adorava os irmãos gêmeos “Tíbio e Perônio” e cheguei até a comprar um livro deles que tinha um esqueleto humano com o nome de todos os ossos do corpo. Adorava o Bongô, não suportava a Caipora, e adorava a roupa do Etevaldo. Ansiava pelas partes extras do ratinho

Meu Natal

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Há alguns anos eu percebi que a magia do natal pra mim já não mais a mesma. Gosto de passar o dia com minha família, trocar presentes, comer a ceia, mas sempre que estou em algum lugar e começam a me dar “Feliz Natal, tudo de bom”, eu me pergunto se a dialética é verdadeira ou é aquela velha decoreba de “o que dizer em momentos como este”. Adoro dar presentes, e adoro receber, mas sempre gosto dos momentos que realmente são sinceros. Quando se torna um natal mecânico, eu desanimo e perde a graça. Penso que, no Natal, eu gostaria de rever todos os meus amigos que estão longe, que não vejo há anos, que já se foram... Para mim, é uma época triste, porque penso em tudo o que aconteceu durante aquele ano e eu deixei para trás. Tudo o que aconteceu de bom e de ruim passa pela minha mente, e eu tento não chorar, porque relembro como foi difícil sobreviver a mais um natal... Mas deixando a melancolia de lado, neste post queria dedicar um abraço especial para todos os amigos que não vejo há ano

Prisão a dois

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Não entendo até hoje como as pessoas acham que namoro é prisão. Na verdade, me espanta ver casais se tratando como propriedades um do outro e pedindo permissão pra viver, como se seu namorado(a) fosse seu dono de alguma forma. Nunca pensei assim em minha vida. Para mim, namoro sempre foi uma amizade plena e profunda, em que a confiança seria digna de não exigir itinerários, ou muito menos de pedir permissão para ter amigos ou respirar algum ar que não contenha o do companheiro misturado. Talvez seja esse o motivo pelo qual demorei tanto para encontrar uma pessoa que me completasse e pensasse como eu. Acho extremamente egoísta esse desejo de se achar no direito de controlar a vida do namorado. Acho ridículo ficar bravo porque o namorado se divertiu sem sua companhia. Peraí, eu não dou justificativas de onde vou e com quem vou nem pros meus pais, não peço permissão pra sair nem pros meus pais, e tenho que fazer o oposto com uma pessoa que me ama, e que eu também amo? Não, pra mim as cois