Porque sim não é resposta!
Acho que toda criança que cresceu na mesma época que eu assistia ao “Castelo Rá-Tim-Bum”, já que o “Rá-Tim-Bum” só reprisava os episódios. Devo confessar que apesar da abertura fantástica do “Castelo...”, nada nunca me surpreendeu mais do que aquela engenhoca arcaica que iniciava o antigo “Rá-Tim-Bum”. Eu adorava a fuça daquele rato fazendo “tóin-tóin” quando ele saía da toca – aliás, eu gostava de tudo: Daquela bexiga que segurava uma bola de boliche, do trenzinho passeando, do macaco comendo a banana... Mas eu nasci numa época em que esse seriado estava com os dias contados e seria substituído por uma história com bruxas, “raios e trovões! – CABRUM”. Tá. Eu adorava aquela cobra cor-de-rosa metida e exibida que era a Celeste, adorava os irmãos gêmeos “Tíbio e Perônio” e cheguei até a comprar um livro deles que tinha um esqueleto humano com o nome de todos os ossos do corpo. Adorava o Bongô, não suportava a Caipora, e adorava a roupa do Etevaldo. Ansiava pelas partes extras do ratinho ...