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Mostrando postagens de 2010

Minha vida é um musical

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    Há algum tempinho li uma crítica que a cantora Miley Cyrus fez em relação aos musicais. Não sei se todas as palavras ali transcritas eram literalmente o que ela dissera ou não, porque vocês sabem como é: Mídia SEMPRE distorce as coisas. De qualquer forma, li a declaração em dois locais diferentes, o que me fez acreditar que havia um pingo de verdade no que a menina dissera. A ex-personagem Hanna Montana (um seriado musical, veja a ironia) declarou que não gostava de musicais porque eles não retratavam a vida real, já que ninguém saía cantando pelas ruas ou para alguém quando estava triste ou feliz. Fiquei desapontada. Como uma CANTORA pode sequer dizer isso?! Eu, simplesmente uma eterna apaixonada por música, não saio cantando para qualquer um, mas se eu pudesse escrever a minha vida em música, eu escreveria. Se você pudesse ler minha mente, ouviria, de hora em hora, alguma música diferente. Cada momento que vivo, penso em músicas que poderiam traduzi-lo. Pode ser algo tão bana

Conflito Religioso...

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Hoje já não ligo mais se as pessoas têm medo, criticam ou desmerecem a minha religião. Havia uma época que eu me importava mais em reafirmar o espiritismo para os outros, até que percebi que estava me tornando uma fanática patológica (sim, fanatismo patológico é pleonasmo, eu sei), e parei. Parei porque eu questiono muito coisa dentro da minha própria religião, e não me sinto herege nem má por isso. Não sou e nunca fui de acreditar cegamente em tudo o que me dizem. Sempre fui criada na doutrina espírita, apesar de ter sido batizada, mas nunca consegui enxergar em um homem o poder divino, como o representa um padre ou um pastor. Apesar de muitos serem católicos, eu nunca me interessei por uma religião que me impusesse regras (sei que é opção da pessoa seguir ou não as regras, mas vocês entenderam). Sempre fui muito livre na minha religião para optar por meus próprios passos. Ultimamente brinquei que estava fazendo quaresma de lactose, porque coincidentemente a minha dieta sem la

Nova gestão alimentar "mode on"

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Quem me conhece sabe que nunca fui de fazer regimes – e não me venham com o papo de que é porque nunca precisei. Nunca comi muito para fazer regime, e se eu deixasse de comer algo para tentar emagrecer, talvez ficasse anêmica ou subnutrida, vai saber. E também nunca comi pouco com medo de engordar, simplesmente meu estômago é assim, pequenino. Nunca me privei de alimento nenhum, nunca fiz quaresma (mas aí é óbvio, porque não sou católica! rs), nem dieta, sempre comi muito pão, chocolate, massas e afins. Até que meu organismo resolveu se revoltar contra mim e implicar com tudo o que como. Há um mês, foi a lactose, agora é o glúten. Vou virar vegan contra minha vontade, daqui a pouco! Enfim, dei início à minha nova gestão alimentar. Malditos genes do leste europeu que me pertencem. O duro, agora, é agüentar as “piadas”: - Não vai comer nem um pastelzinho, Heloísa? - Não, obrigada, eu não posso... - É! Tem que manter a forma, não é? - ... Ah, caros amigos, antes fosse para manter a fo

Vai fumar na p*** que o pariu!!

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Sim, esse é meu desejo mais intenso quando aqueles ares impregnados com a maldita nicotina (ou o que resta dela) chega à minha fucinha: Mandar todos os fumantes pra p**a que o pariu, quando não mandar acender o cigarro em outro lugar. Tem horas que eu gostaria de não ter o faro tão apurado. Se existe algo que me tira do sério, é ser perturbada por cheiro de fumaça de cigarro. Eu nunca fui adepta a vícios, muito menos cigarro, porque cresci vendo meu avô ficar surdo e cego por abusar de fumo e bebida. Sempre tive aversão extrema e rinite sensível ao cheiro de cigarro, e me orgulho disso, porque afirmo: Eu nunca serei fumante ativa! Infelizmente, não cabe a mim decidir se fumo passivamente ou não, mas deveria caber aos fumantes, que querem se matar e nos levam juntos com eles ao buraco, não respeitando o nosso direito de não fumar. Odeio estar na aula e sentir o cheiro da fumaça, odeio estar no meu quarto, e ser pega de surpresa pela fumaça do cigarro da vizinha, e odeio, principalmente,

A lactose e eu...

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Há quem diga que nunca gostaria de ter intolerância à lactose, porque não vive sem leite, sem queijo, sem... Tudo! Eu mesma repetia essa frase para mim mesma centenas de vezes, até que meu médico me pediu o exame de tolerância ao maldito carboidrato do leite. Fiz, não passei mal bebendo aquela água arenosa, branca, sem gosto de nada, que é a solução pura de lactose, e, sinceramente, fiquei me perguntando “Por que diabos to fazendo isso, se não ‘destripo o mico’ quando tomo leite?”- E olha que eu tomava MUITO leite. Enfim, chegou o resultado, e eu, como boa e futura biomédica, fui xeretear para “me dar meu auto-diagnóstico”. Segui a linha de raciocínio certa: Se o exame media a concentração de glicose no sangue após eu tomar a lactose, com o passar do tempo, minha glicemia deveria aumentar. Não aumentou – ficou constante. DROGA! Enfim, confirmada minha suspeita desesperadora, entrei (pelo cano, sério!) numa dieta com restrição total à lactose. Nada que tem lactose no meio eu posso comer

Crise de Personalidade

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Há três anos descobri este sentimento em mim. Não sei mais onde moro, veja que situação?! Pela primeira vez, quando me mudei para São Carlos, senti essa coisa estranha de como ser “sem lar”. Não sei mais se minha casa é onde moram meus pais, ou se é onde estão minhas coisinhas, na minha facu-casa-alugada. Todas santas férias eu sinto esse vazio misturado com alegria ao voltar para Americana e passar o tempo com meus pais, e o mesmo vazio e a mesma alegria ao voltar para minha casa, antes em São Carlos, agora em Botucatu. Já são três anos nessa duplicidade de vida, e eu ainda não tenho a resposta. Me acostumei tão bem aos meus dois lares, que não sei qual prefiro “mais”: Em Americana ficaram as pessoas, minha fofilis, minhas amigas e minha história, tudo que amo e faz parte constante da minha vida. Em Botucatu, eu tenho tudo que é meu, tudo material, mas meu: Minha caminha, minhas roupinhas, meu colchãozinho e meu travesseirinho, além de tudo o que tenho na casa e que a torna confortáve

Como (se) estressar (com) um atendente de SAC - Parte 01:

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Hoje tive a infeliz idéia (ou ilusória) de tentar procurar um atendimento online de uma super loja vende-tudo onde costumo comprar. O Fato: Eu quero comprar um DVD em pré-venda e um outro DVD que está em estoque. Quando vou fechar meu pedido, o valor do frete fica o dobro do que deveria ser. Eu fui ver se isso tinha a ver com produtos em pré-venda, adicionando outros produtos também em pré-venda na minha sacola, mas o frete não duplicou quando fiz as alterações. Mudei por outros DVD's de outros valores, e não houve alteração também. Queria saber a causa da injustiça, e fui perguntar... O Caso: Atendente: Olá Heloisa. Em que posso ajudar? Heloisa: Olá, Fulano Heloisa: eu quero comprar um dvd em pré-venda E mais um outro dvd que se encontra em estoque Heloisa: MAS, quando eu vou fechar meu pedido, o frete pra minha cidade duplica, e eu queria saber o porquê disso estar acontecendo Heloisa: ? Atendente: Qual o DVD? Heloisa: um é esse: *link_01* Heloisa: o outro é esse: *link_02* Aten

Sou água

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Às vezes eu paro pra pensar se existe um "tempo perdido" no meu tempo vivido... Não sei. É tão relativo essa de "perder tempo"... E eu paro pra comparar as situações que já vivi, e as decepções que já sofri, e todas as vezes que ri, sorri, me diverti... E há sempre um balanço nesse mar da vida. É uma onda que vem e te traz alegria extrema, inunda a praia, refresca a areia... E eu sou a praia, eu sou a areia... E eu respiro aquele ar de novas e surpresas... É uma onde que vem, e leva tudo embora. É um mar em ressaca, furioso, desgostoso da vida... A areia afoga, as plantas afogam, os olhos choram... E eu sou a areia, eu sou as plantas, e eu sou os olhos... E é uma marola, que vem, conforta, esquenta, refresca, embala, dança... E eu sou a água flutuante desta dança das águas. E assim se faz o balanço. E também o equilíbrio. Ondas vêm e vão, e vão e são como o tempo. E eu sou o tempo. E essa sensação de se